Este tem sido um verão atípico na Flórida! A pandemia não parece dar trégua ao estado e a crise persiste. Contudo, mesmo em meio a demissões e notícias negativas sobre a economia, o preço médio dos imóveis continua subindo, especialmente para casas residenciais. E o potencial de valorização é alto.

6 razões que explicam a valorização dos imóveis na Flórida durante a crise

Se você pensa em comprar, agora pode ser um dos melhores momentos na história para aproveitar as oportunidades. Os preços ainda permanecem atrativos, com grande potencial de valorização. A boa notícia é que diversas construtoras estão oferecendo incentivos generosos para incentivar as vendas durante o período de pandemia.

Veja abaixo 6 motivos que explicam a valorização dos imóveis na Flórida, mesmo em tempos de pandemia.

1 – Poucas casas a venda (baixo inventário)

Com o advento da pandemia, o sentimento predominante entre os proprietários de casas é de que agora não seria o momento mais propício para colocar o imóvel a venda. Muitos entendem que é melhor aguardar a pandemia passar para que possam obter preços melhores. Outros estão com medo de receber pessoas estranhas para mostrar a casa, e aumentar a exposição ao contágio do novo vírus.

Preços sobem na Flórida

O segundo motivo é verdadeiro! Melhor evitar contato com pessoas em momentos de pandemia. Contudo, o primeiro motivo não tem fundamento. Com menos casas no mercado, a demanda supera a oferta. Este desequilíbrio pressiona os preços das casas para cima.

O último relatório divulgado pela Orlando Regional Realtor Association mostrou que o preço médio geral dos imóveis em Orlando (todos os tipos combinados) vendidos em maio de 2020 foi de US $ 260 mil, valor 7% maior do que o preço médio verificado no mesmo período de 2019 ($ 243 mil). O preço médio das casas tipo single-family vendidas em maio de 2020 foi de US$ 277 mil, um aumento de 5,4% em relação a maio de 2019.

Orlando, e outros centros da Flórida, permanecem com alto potencial de valorização.

2 – Demanda por casas residenciais está alta

Com o “castigo” imposto pela quarentena, aquelas pessoas que estavam pensando em se mudar ou comprar uma nova casa foram obrigadas a postergar os planos. Com a economia reabrindo gradualmente e as regras de isolamento sendo flexibilizadas, as pessoas estão voltando ao mercado de forma mais agressiva. Há nitidamente uma demanda reprimida, conhecida como “demanda de vingança” ou “consumo de vingança”. Trata-se de uma sensação de tempo perdido durante a quarentena que precisaria ser recuperado. Os compradores estão ansiosos, o que impacta positivamente o mercado imobiliário, que já vê sinais de recuperação na Flórida.

A demanda é mais forte em relação a casas residenciais em áreas suburbanas. As pessoas tendem a fugir dos grandes centros, onde os índices de contágio são maiores. Com a flexibilização do trabalho e o advento do home office, os profissionais estão trabalhando remotamente. Isso permitiu adiantar os planos de muitos americanos que já pretendiam morar em áreas mais afastadas, com melhor qualidade de vida, segurança e boas escolas. A pandemia precipitou essa decisão.

Casas no entorno de Orlando e regiões suburbanas de Miami são mais procuradas
Casas no entorno e em regiões suburbanas são as mais procuradas

Muitas empresas estão incentivando esta nova dinâmica corporativa e criando escritórios satélites para dar apoio a esses profissionais e colaboradores que decidiram morar áreas suburbanas.

“Há uma grande procura por casas em regiões no entorno de Orlando e Miami”, diz Carlos Barros, consultor de investimentos internacionais e sócio da CAP International – Imóveis no Exterior. “Cidades como Windermere e Winter Garden começam a despontar na preferência dos compradores”, complementa. “Em Miami estamos percebendo grande interesse por cidades como Weston e Doral”, diz Barros.

3. O inventário já vem diminuindo ano a ano na Flórida, independente da pandemia

A demanda supera em muito a oferta, não só por conta do novo comportamento relacionado à pandemia. O número de casas à venda na Flórida está no nível histórico mais baixo. A oferta já era insuficiente antes da crise. Com a pandemia, o desequilíbrio intensificou.

Uma das razões é que as pessoas estão vivendo mais tempo em suas casas do que antes. Dados da NAR mostram que os americanos estão gastando uma média de 13 anos em suas casas antes de se mudarem.

Segundo o portal Realtor.com, o estoque mais baixo também é o resultado de menos propriedades em dificuldades no mercado. O governo americano tem implementado diversas políticas de incentivo e crédito, com tolerância a hipotecas e benefícios a pessoas desempregadas.

4 – Juros baixos

A taxa básica dos juros americanos nunca esteve tão baixa, em uma análise histórica desde os anos 70. Com isso, os pedidos de compra financiada aumentaram muito desde o ano passado, intensificando a pressão na ponta compradora.

5. As necessidades dos compradores de casas mudaram

No artigo O futuro dos novos ambientes residencias pós covid-19 explicamos as novas tendências e desejos dos moradores pós pandemia. As pessoas, obrigadas a permanecerem em quarentena por um longo período, passaram a enxergar o lar de forma diferente. O novo ambiente residencial exige um home-office, uma área externa, cômodos mais espaçosos, talvez uma mini academia, etc. Fato é que as necessidades mudaram e a casa atual pode não mais atendê-las, forçando as pessoas a buscarem novos lares. Este movimento também aumentou a demanda por novas casas na Flórida.

6 – Economia mostra sinais de recuperação

O estado da Flórida foi um dos mais afetados com a pandemia nos Estados Unidos. A Flórida está pesadamente voltada para o turismo, setor que mais foi atingido pelas medidas de restrição impostas. A pandemia reduziu drasticamente a produção econômica e os gastos dos consumidores em março, abril e parte de maio. Como resultado, o desemprego aumentou.

Imagine a cidade de Orlando, onde tudo gira em torno dos parques. Com os parques fechados por meses, diversos restaurantes e estabelecimentos realizaram demissões em massa e muitos saíram permanentemente do mercado.

Contudo, a crise do coronavirus é passageira. Apesar de o estado da Flórida estar passando por um momento complicado, com recordes diários de novos contágios, sabemos que tudo isso tem data para acabar, e não está longe. Os dados de maio e junho sugerem que as empresas estão retomando as contratações e os empregos estão voltando.

Com a retomada gradual da economia, o movimento de compra no mercado imobiliário da Flórida tende a se intensificar. Não necessariamente o número de casas a venda aumentará. Este é um forte indicio de que os preços valorizarão ainda mais.

Sobre a CAP International – Imóveis no Exterior

A CAP International é uma imobiliário global especializada na Flórida. Caso você tenha interesse em comprar ou alugar um imóvel na Flórida, entre em contato: +1 (305) 318 6968 (Carlos Barros).