A região de Orlando foi literalmente invadida em 2020 e não apenas por pessoas buscando casas de temporada na Flórida. O fluxo expressivo de pessoas para a região consiste de novos moradores. Isso mesmo! Pessoas de todos os cantos dos Estados Unidos estão se mudando para a Flórida em busca de clima agradável, qualidade de vida, menor custo de vida e, agora na pandemia, casas amplas em regiões de baixa densidade demográfica (menor risco de contágio).

De acordo com um recente relatório publicado pela Redfin Corp., a cidade de Orlando ficou entre as três cidades que mais agregam novos residentes, superando destinos já conhecidos e de rápido crescimento como Atlanta, Austin e Tampa.

Orlando é uma das 3 cidades mais procuradas dos EUA para morar

Alta demanda não é correspondida pela oferta de casas

As pessoas que deixam outros estados dos EUA para morar em Orlando estão buscando casas residenciais em regiões suburbanas, em sua maioria. O problema é que não há inventário suficiente de casas do tipo single-family a venda no mercado. Com a pandemia, quem já era proprietário de uma casa, não quis mais vender. Ao mesmo tempo, os juros historicamente baixos incentivaram mais pessoas a refinanciarem suas atuais residências, ao invés de colocá-las no mercado para venda. Com isso, o inventário de single-family homes despencou.

Alta demanda e baixa oferta não poderia trazer outro impacto no segmento de casas residenciais, a não ser pressão forte nos preços. O preço médio de uma casa subiu 8%, para US $ 290.000.

Disputa acirrada por casas single-family

A escassez de casas no mercado faz com que o período médio de venda de uma casa na região fique abaixo dos 30 dias. Algumas casas na região de Orlando são disputadas por até 5 compradores ao mesmo tempo.

A situação fez com que novos residentes, vindos de outros estados, passassem a desviar a atenção para condomínios (prédios) nos grandes centros da Flórida, como Miami e Fort Lauderdale. Os condomínios tiveram uma queda expressiva nos preços, por conta da demanda alta por casas, e não prédios. Porém, os condomínios de luxo em Miami, na maioria das vezes, oferecem muito mais amenities (infra-estrutura) do que uma casa. Alguns até possuem piscina na varanda do apartamento, além de serem super espaçosos. E com os novos protocolos de segurança adotados pelos prédios, morar em um condomínio não significa maior risco de contágio do que uma casa no subúrbio.

Por conta disso, o segmento de condomínios de luxo em Miami está experimentando uma rápida retomada, com destaque para os chamados low-density condos (prédios de baixa densidade demográfica), ou seja, torres com poucos residentes.

“Ainda há muitas oportunidades de condomínios em Miami, com preços abaixo do mercado. Este cenário não vai durar muito. A hora para aproveitar este desequilíbrio que a pandemia causou no segmento de condos é agora.”, alerta Carlos Barros, sócio da CAP International, imobiliária especializada na Flórida.

Condomínios em Miami oferecem apartamentos espaçosos e infra-estrutura melhor do que single-family homes

Sobre a CAP International

A CAP International é uma imobiliária global especializada na Flórida. Caso tenha interesse em saber mais sobre o mercado de Real Estate na Flórida, entre em contato por WhatsApp: clique aqui para acessar meu WhatsApp (Carlos Barros).