As construtoras na Flórida não estão conseguindo atender à altíssima demanda por imóveis no estado. Este não é desafio apenas do “Sunshine Estate”. Escassez de mão de obra e falta de materiais são alguns dos fatores que contribuem para esse desequilíbrio. A demanda por novas casas, por outro lado, aumenta significativamente em um mercado super-aquecido e com inventário baixo. As construtoras tentam correr contra o tempo, porém nada indica que as novas unidades chegarão ao mercado a tempo de equilibrá-lo.
Este desequilíbrio entre oferta e demanda foi o responsável pela valorização recorde de 20% no preço médio dos imóveis na região central da Flórida.
Neste mês de outubro, o número de novas casas em construção diminuiu pela terceira vez em cinco meses. A queda não se deu por falta de vontade das construtoras em trabalhar. Tanto que o número de novas licenças emitidas para residências aumentou, juntamente com o número de residências permitidas em 2021 que ainda não começaram a ser construídas. Em outubro deste ano, o número de residências permitidas, mas ainda não iniciadas, era de 259.000 unidades – o maior desde 1978.
Se você está pensando em investir no mercado imobiliário da Flórida, especialmente na região de Orlando, leia este artigo até o fim e entenda por que agora pode ser um dos melhores momentos históricos para investir na região. Afinal, a tendência é de forte alta nos preços para os próximos meses/anos.
Escassez de material e mão de obra
A crise nos últimos dois anos, com medidas restritivas e lockdowns, fez com que a indústria, de modo geral, freasse a produção. Ao mesmo tempo a população, limitada em sua capacidade de circular, diminuiu o consumo, “represando” um desejo de compra que só estava aguardando o fim dos bloqueios para vir à tona.
Com a volta gradual à normalidade, esta demanda reprimida chegou com potência total. Contudo, as prateleiras estão vazias. Não há estoque, já que a indústria reduziu a produção nos últimos anos. As fábricas tentam, agora, correr contra o tempo para atender ao grande consumo que se apresenta. A cadeia de produção, no entatno, está compromissada em todas as etapas. Até a normalização de todos os processos ocorrer, o mercado, de forma geral, enfrentará falta de insumos e matéria prima.
Este contexto afeta consideravelmente a construção civil, um dos setores que mais emprega e consome matéria prima na economia.
Na Flórida, a demanda por novas casas explodiu. As pessoas, durante os últimos anos, optou por trocar de lar em busca de maior qualidade de vida e imóveis mais espaçosos, com área externa e em regiões com menor densidade demográfica (menor risco de contágio). Isso fez com que os preços da madeira disparassem em maio, tornando difícil para as construtoras fazer frente aos novos custos, bem como encontrar a matéria prima na quantidade necessária.
A mão-de-obra também está escassa e está relacionada à falta de insumos no mercado. A indústria está contratando às pressas, e em quantidade, para poder fazer frente à nova produção.
Inventário muito baixo
O mercado, que já está super aquecido, enfrenta um situação de inventário baixo e demanda alta. A tendência de queda no inventário já vem de longa data, mas foi intensificada nos últimos anos.
Demanda alta e inventário baixo é um cenário que tende a permanecer para os próximos anos. Economistas projetam a normalização somente para 2023. Com as construtoras enfrentando dificuldades para atender à alta demanda, a expectativa é que o inventário continue caindo.
Ótimo momento para investir e aproveitar a valorização no curto-médio prazo
Estamos em um momento histórico que caracteriza-se por ser um dos mais promissores para investimento na Flórida. Este desequilíbrio pontual no mercado causado pelas medidas de restrição nos últimos dois anos não constitui um fator estrutural na economia. Assim que a normalidade voltar, o mercado tende a equilibrar-se. Até lá, o preço médio dos imóveis na Flórida terá uma valorização esperada considerável
Sobre a CAP International Realty
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