O conceito de “co-primary” home assemelha-se em muitos aspectos ao de “segundo-lar”, porém traz uma diferença substancial. Enquanto o segundo-lar é usado apenas para temporadas, uma “co-primary” home, como o nome sugere, traz também características de uma primeira (principal) residência. Ou seja, os proprietários, muitas vezes, dividem o tempo de permanência entre uma e outra. Nos últimos anos, com a consolidação do trabalho remoto, o conceito de “co-primary home” cresceu nos EUA e a Flórida foi um dos estados mais demandados para este formato de residência. Continue lendo para entender melhor o conceito e por que as co-primary homes estão em alta na Flórida e contribuindo para o aquecimento do já disputado mercado imobiliário na região.

"Co-primary homes": O que é e por que tornaram-se tendência na Flórida

A fuga dos grandes centros

Assim como os brasileiros, os americanos também sonham em ter um segundo lar na Flórida. Americanos que residem no norte dos Estados Unidos, como Nova York e Connecticut, sempre viram na Flórida um refúgio para os dias mais rigorosos do inverno. A Flórida também é percebida como uma das melhores regiões para se aposentar nos EUA, devido ao clima ameno e melhor qualidade de vida. Por estes e outros motivos, o chamado “Sunshine State” atrai diversos americanos e estrangeiros interessados em ter um segundo lar na região.

Com o evento da pandemia, esse fluxo de americanos em direção à Flórida foi precipitado. Centenas de milhares de americanos invadiram a Flórida nos últimos anos, seja para fugir da aglomeração dos grandes centros urbanos, onde o risco de contágio era maior, seja em busca de uma casa maior para passar o período de confinamento (casas na Flórida são mais baratas que no norte dos EUA).

A região central da Flórida foi a mais procurada, causando um desequilibrio entre oferta e demanda, principalmente no segmento de single-family homes, que são casas residenciais unifamiliares (não geminadas). As casas residencias em cidades no entorno de Orlando tiveram expressiva valorização, fazendo com que o preço médio dos imóveis na região ultrapassasse o valor de US$ 325 mil, um recorde histórico.

O novo cenário

Muitos americanos já tinham um segundo lar na Flórida, antes da pandemia. Com as restrições impostas e consolidação do trabalho remoto, esse público passou a usar o segundo lar como uma residência principal em tempos de confinamento. Aos poucos, o conceito de co-primary home cresceu entre os americanos.

Muitos venderam a primeira residência nos estados de origem, mudando definitivamente para a Flórida. Contudo, um grande número de americanos optaram por manter a primeira residência e ter também uma co-primary home na Flórida. Esse segundo público parece ser agora a tendência pós-pandemia.

Ao invés de vender a primeira moradia no estado de origem e mudar definitivamente para a Flórida, passou a ser mais interessante manter as duas. Afinal, grande parte da população sente falta do ritmo acelerado e vibrante da cidade grande. Ao mesmo tempo, passar longas temporadas na Flórida ajuda a manter a saúde mental, equilibrando os dois estilos de vida.

Sobre a CAP International

A CAP International é uma imobiliária internacional especializada na Flórida e voltada para o público brasileiro. Caso queira saber mais sobre co-primary homes em Orlando ou Miami, ou outro segmento de imóveis (vacation homes, single-family homes, condo-hotel, etc.) por favor entre em contato agora mesmo e bata um papo comigo por WhatsApp: clique aqui para acessar meu WhatsApp (Carlos Barros).