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Em um mercado já aquecido e com inventário em níveis históricos consideravelmente baixos, moradores da Flórida passaram a competir pela compra dos imóveis não somente entre eles, mas também com investidores, que apostam na continuação da valorização dos preços.
O mês de outubro de 2021 registrou preço médio de US$ 325 mil para os imóveis na região central da Flórida, um aumento de mais de 20% em relação ao mesmo período no ano passado, cujo preço médio era de US$ 269 mil.
Nos últimos dois anos, por conta da pandemia, a Flórida experimentou um movimento atípico no setor imobiliário. Os imóveis passaram a “trocar de mãos” pelos mais diversos motivos. “Durante os períodos de restrição, muitas pessoas decidiram trocar o lar por ambientes maiores, onde pudessem ter mais liberdade”, explica Heloisa Arazi, broker e proprietária da imobiliária AMG Realty em Miami. “Casas com áreas externas, como quintal amplo com piscina e churrasqueira, eram e ainda são muito procuradas”, complementa.
Não só os próprios moradores da Flórida estavam buscando novas casas, mas também moradores de outros estados, especialmente do norte, como Nova York. O objetivo era fugir do frio rigoroso e também dos grandes centros urbanos, onde os índices de contágio eram muito altos.
Estes foram alguns dos fatores que motivaram o aquecimento do mercado imobiliário da Flórida. Com inventário baixo e demanda alta, não poderia haver outra consequência senão a pressão nos preços dos imóveis.
Investidores domésticos e internacionais, de olho nas projeções de alta nos preços, resolveram entrar de forma mais intensa no mercado. A ideia era aproveitar o alto potencial de valorização e também obter renda com aluguel. Com isso, estes investidores também entraram no “Bidding-War” (Guerra de Propostas) das casas à venda na Flórida.
Apartamentos de luxo em Miami na mira dos investidores
Se por um lado o segmento de casas residenciais está super aquecido e com inventário baixo, o mesmo não acontece (ainda) com o segmento de condos (apartamentos). Miami, a principal cidade com apartamentos de luxo na Flórida, oferece um inventário razoável de apartamentos amplos, de alto padrão e próximos da praia a preços ainda atrativos.
Nos início da pandemia havia uma crença de que morar em uma casa seria mais seguro e poderia trazer uma liberdade maior em tempos de quarentena. Esta tendência tirou a atenção dos apartamentos em prédios que, ao contrário, eram percebidos como ambientes pouco propícios para períodos de pandemia.
“O tempo mostrou que esse julgamento era, em grande parte, equivocado”, explica Amir Arazi, consultor de investimentos e sócio da Pinetree Advisors. “Miami é famosa por ter condomínios que oferecem verdadeiros clubes em suas áreas comuns, sem falar nas características das próprias residências”, completa. “Não se pode comparar os amplos apartamentos em Miami com unidades compactas dos centros urbanos de Nova Iorque ou Califórnia. Aqui você encontra unidades que oferecem até piscina na varanda e elevador de carros para estacionar dentro do apartamento”.
Amir Arazi refere-se ao condomínio Porsche Design Tower, um dos mais luxuosos do mundo, e que estava sendo vendido por uma verdadeira pechincha durante a pandemia para os padrões do prédio e da região. Seguindo o mesmo conceito, a construtora do Porsche já anunciou o lançamento do Bentley Residences, em parceria com marca britância de carros Bentley. O novo condomínio também oferecerá um elevador de carros para seus moradores.
Na falta de casas residenciais no mercado, investidores passaram a direcionar a atenção para estes condomínios de luxo, que ainda estão muito baratos. “Não vai demorar muito para as pessoas perceberem que um apartamento amplo em um condomínio moderno em Miami, que hoje está barato, pode ser muito melhor do que uma casa residencial no subúrbio”, alerta Amir. “Quando isso acontecer, os preços neste segmento também subirão e muito, além da consequente queda no inventário. É uma oportunidade única em um momento que talvez não se repita”, defende.
Os chamados “low-density condos”, que são condomínios com poucos moradores (baixa densidade demográfica) também estão em alta na Flórida. Diversas construtoras apostam neste formato para atrair moradores e investidores. Além de obedecerem todos os protocolos de segurança contra pandemia e oferecerem áreas comuns amplas, completas e com total infraestrutura, o fato de terem poucos vizinhos transmite uma segurança melhor para compradores em tempos de pandemia.
Sobre a CAP International
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