A tão aguardada liberação dos voos brasileiros para os EUA parece estar cada vez mais próxima. O atual presidente dos EUA, Donald Trump, acaba de divulgar medida que suspende restrições de viagem para diversos países, incluindo o Brasil. Contudo, o porta-voz do novo presidente eleito Joe Biden, já adiantou que o novo governo não adotará a flexibilização.

A nova medida entraria em vigor no dia 26 de janeiro próximo e viria acompanhada de outra que exige testes negativos para o Covid para todos os visitantes internacionais aos EUA. A suspensão das restrições beneficiara o Brasil, Irlando, Reino Unido e países da Europa que pertencem ao Espaço Schengen.

Trump suspende restrições de viagem que incluem o Brasil
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O democrata Joe Biden, que toma posse como novo presidente dos EUA nesta quarta-feira (20) já demonstrou resistência à nova medida de Donald Trump. O porta-voz de Biden, Jen Psaki, ressalta que o atual momento é de “apertar as medidas de saúde pública sobre viagens internacionais”. Psaki ainda destaca que “com a pandemia a pandemia piorando, e mais variantes contagiosas emergindo ao redor do mundo, não é hora de cancelar restrições às viagens internacionais”.

A suspensão dos voos brasileiros vigora desde o dia 29 de maio de 2020. Passageiros ingressando nos EUA que tenham estado no Brasil em período inferior a 14 dias estão impedidos de entrar. A medida não se aplica a residentes nos EUA ou que sejam casadas com cidadão americano, entre outros casos específicos.

Para “driblar” a medida, alguns brasileiros optam por permanecer 14 dias no México, para depois prosseguirem aos EUA. Os EUA não impuseram qualquer restrição aos voos vindos do México. A estratégia tem funcionado, porém é arriscada, já que se ficar comprovada a intenção de burlar o procedimento a admissão em solo americano pode ser negada.

Mesmo com as restrições, mercado imobiliário da Flórida está super aquecido

Ao contrário do que se imaginava, apesar das restrições impostas aos visitantes internacionais, o setor imobiliário da Flórida nunca esteve tão aquecido, graças ao mercado interno. Com a pandemia, muitas pessoas decidiram mudar de apartamento ou casa. Diversos americanos perderam seus empregos e/ou precisaram conter gastos. Com isso, decidiram mudar para imóveis menores. Já outros decidiram mudar para espaços maiores, em busca de melhor qualidade de vida em períodos de confinamento. As casas do tipo single-family homes (casas amplas, com quintal e ambientes amplos) foram as mais procuradas. A demanda também foi pressionada por residentes de outros estados. Nova-iorquinos passaram a trocar seus pequenos apartamentos no centro urbano por casas amplas em áreas suburbanas na Flórida.

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A demanda por single-family homes na região de Orlando, área central da Flórida, cresceu tanto que inventário existente não supriu a procura. Na falta de casas, os condomínios de luxo em Miami passaram a ser uma boa opção, já que também oferecem unidades residenciais espaçosas e excelente infra-estrutura.

Não só individuos participaram deste movimento de mudança e migração, mas o êxodo também ocorreu no meio corporativo. Grandes empresas de estados como Nova York e Califórnia, conhecidos como estados com altos impostos, decidiram migrar suas operações (ou parte delas) para estados como a Flórida, que não possuem income state tax e oferece ótima qualidade de vida para seus sócios, funcionários e colaboradores.

O prefeito de Miami, de olho neste movimento, vem se empenhando para posicionar a Magic City como a nova meca de empresas de tecnologia, aproveitando o êxodo destas empresas do Silicon Valley, na Califórnia.

Com restrição de voos, compra de imóveis é feita de forma virtual

Com a suspensão de voos partindo do Brasil, houve uma intensificação de compras de imóveis feitas a distância. Antes da pandemia já não havia a obrigatoriedade da presença física do comprador em solo americano para a compra de um imóvel. No entanto, em alguns casos a presença era bem-vinda, especialmente na hipótese de financiamento. Com a pandemia, as autoridades da Flórida desburocratizaram ainda mais o processo. Agora não há qualquer obrigatoriedade e as compras podem ser feitas a distância.

Ao contrário do muitos brasileiros podem pensar, a compra à distância não muda muito em relação à compra presencial. É claro que, presencialmente, é mais fácil ver os detalhes dos imóveis e “sentir” o novo ambiente. Contudo, com os novos aplicativos de realidade virtual, é possível fazer um tour pelo imóvel e verificar cada detalhe da unidade, como se o comprador estivesse fisicamente no local.

Com restrição de voos, compra de imóveis é feita de forma virtual
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Sobre a CAP International

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